quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

O azoth dos filósofos

Os alquimistas afirmaram que a fórmula universal contida na Tábua Esmeralda foi a base de toda a tecnologia espiritual, introduzida 10000 anos atrás, no Egito antigo.

Esta fórmula consiste em sete operações sucessivas executadas seja no plano físico, psicológico ou espiritual.

Uma das ferramentas para nos guiar através deste processo, usado também pelos alquimistas, são as mandalas. Esta mandala meditativa foi publicada, pela primeira vez, em 1759, como uma ilustração para o livro Azoth dos Filósofos, pelo alquimista alemão Basil Valentine.

Esta mandala apresenta o ciclo completo do processo alquímico, ou como os alquimistas chamavam, ‘A Grande Obra’.

Nela, também está apresentada a união dos opostos como o caminho da transformação, que leva à integração do ser humano. Estes opostos estão simbolizados pelo rei e a rainha, relacionados aos pensamentos e aos sentimentos. Ela também envolve os 7 primeiros números místicos.

Inscrito ao redor da mandala está o acróstico da palavra VITRIOL (Vitríolo) o qual está composto pelas palavras: ‘Visita Interiora Terra Rectificando Invenies Occultum Lapidem’, que querem dizer, ‘Visitando o Interior da Terra, em Purificação, você Descobrirá a Pedra Oculta’.

Na parte central da mandala está o rosto do alquimista barbudo, prestes a iniciar a grande obra, e é ai onde o Iniciado coloca sua atenção para começar seu trabalho meditativo visando integrar o simbolismo ao redor deste centro.

Esta mandala trabalha a integração do ser humano levando ao encontro com a sua parte divina, libertando-o das próprias amarras impostas pelo externo e aceitas por ele mesmo.

O Piroalquimista


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