quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

A árvore dos processos alquímicos

Esta gravura foi criada por Mathieu Merian e publicada, pela primeira vez na obra Philosophia Reformata em 1622, embora seja mais conhecida na sua reimpressão no Musaeum Hermeticum em 1625.

Este processo está dividido em 7 etapas relacionadas aos 7 primeiros números místicos e aos 7 planetas conhecidos no mundo antigo.

O processo de transformação alquímica inicia-se com o Sol, consciente, lado luz, e culmina com a Lua, inconsciente, lado sombra. Em outras palavras iluminar as sombras.

Esta mandala apresenta o ciclo completo do processo de transformação alquímica, ou como os alquimistas o chamam, ‘A Grande Obra’.


Aqui temos uma mandala que tem como figura central a Árvore da Alma, sob a qual o velho filósofo está instruindo o jovem cavalheiro. ambos se cumprimentam erguendo a mão esquerda indicando o propósito esotérico do encontro devido a que a mão esquerda representa o lado sinistro das coisas, o lado místico e e oculto.

Nela, também está apresentada a união dos opostos como o caminho da transformação, que leva à integração do ser humano. Estes opostos estão simbolizados pelo rei e a rainha, relacionados aos pensamentos e aos sentimentos.

Na mandala estão presentes também os quatro elementos terra, fogo, ar e água por meio dos animais presentes ao lado do rei: leão e dragão, e ao lado da rainha: pássaro e peixe.

Esta mandala trabalha a integração do ser humano levando ao encontro com a sua parte divina, libertando-o das próprias amarras impostas pelo externo e aceitas por ele mesmo.

O Piroalquimista

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